terça-feira, 29 de outubro de 2013

Alimentação Alcalinizante

Equilíbrio Ácido – Básico na Alimentação

Aprendemos nas aulas de química a respeito do que é o meio ácido e o básico, e também a medir o pH, achando que jamais usaríamos esse tipo de índice no nosso dia-a-dia. Um dos fatores importantes para se medir o equilíbrio bioquímico do nosso organismo é justamente o pH.
O pH (potencial de Hidrogênio) é a medida da acidez ou alcalinidade de uma solução - a relação entre íons positivamente carregados (acidificantes) e íons negativamente carregados (alcalinizantes). O pH de qualquer solução é a medida de sua concentração de íons Hidrogênio.
Quanto maior o pH de uma dada substância, mais alcalina e mais rica em Oxigênio ela é. Quanto menor o pH, mais ácida e pobre em oxigênio. O pH é avaliado numa escala de 0 a 14, sendo 7 o índice de neutralidade. Tudo acima de 7 é alcalino, e abaixo de 7 é considerado ácido. Quanto mais próximo de 0, mais ácido, quanto mais próximo de 14, mais alcalino.
Para manter nossa saúde, o sangue humano deve permanecer alcalino (7,35 - 7,45). Abaixo ou acima dessa faixa são produzidos desequilíbrios, sintomas e doenças.
Se o pH do sangue se move para baixo de 6,8 ou acima de 7,8 as células param de funcionar e o corpo morre.
Assim, nosso corpo desencadeia uma série de reações bioquímicas para manter o índice de pH do sangue equillibrado.
Os alimentos têm forte influência nesse equilíbrio, pois ao entrarem em contato com o tubo digestivo e provocarem reações bioquímicas, eles podem ser alcalinizantes, quando aumentam indiretamente o pH do sangue, e acidificante quando o diminui.
A grosso modo, os alimentos alcalinizantes são frutas, verduras e legumes (principalmente os crus) e os acidificantes são as carnes, laticínios, açúcares, massas, álcool e alimentos industrializados em geral.
Dessa forma, o que vem ocorrendo na nossa sociedade, é uma tendência ao consumo de alimentos acidificantes, que causam o que os especialistas chamam de stress acidose.
O desequilíbrio se inicia quando o corpo percebe que o sangue está ficando ácido devido a digestão destes alimentos, e começa a combater o meio ácido com minerais alcalinos para estabelecer novamente o equilíbrio: sódio, potássio, magnésio e cálcio – sendo estes minerais de vital importância em alguns órgãos ou sistemas. Assim o corpo enfraquece, desequilibra e adoece para manter o pH correto do sangue.
O problema é que o pH ácido impede o corpo de curar-se de qualquer outro desequilíbrio, pois o meio ácido impede a absorção de vitaminas, minerais e nutrientes. Assim, a energia das células é reduzida, e todo o sistema torna-se cada vez mais ineficiente. O corpo começa a apresentar fadiga, não consegue reparar células doentes e fica cada vez mais suscetível a doenças.
Dentre os desequilíbrios causados pela acidificação do sangue, podemos citar:
Dano cardiovascular. Ganho de peso, obesidade e diabetes. Problemas da bexiga. Pedras nos rins. Deficiência imunológica. Aceleração do dano por radicais livres. Problemas hormonais. Envelhecimento prematuro. Osteoporose e dor nas juntas. Dores musculares e aumento do ácido lático. Baixa energia e fadiga crônica. Digestão e eliminação lentas. Aumento de fermentações e fungos. Baixa temperatura corporal. Tendências depressivas. Exaustão rápida. Compleição pálida. Dores de cabeça. Inflamação da córnea e pálpebras. Amolecimento e dor nos dentes. Gengivas sensíveis, inflamadas. Úlceras estomacais e da boca. Fissuras no canto dos lábios. Excesso de ácidos no estômago. Gastrite. Unhas finas e quebradiças. Cabelos secos, quebradiços e queda. Pele seca. Irritação da pele. Câimbras nas pernas.
Para evitar isso, o pH do sangue pode ser ajustado com uma alimentação correta, com 60% de alimentos alcalinizantes.
Segue também um resumo da classificação dos alimentos, conforme a alteração que eles causam no pH do sangue:
  1. Muito alcalino: Aspargo, cebola, Sucos de vegetais, salsa, espinafre cru, Brócolis, Alho, capim de cevada, Limão, Melancia, Lima, Grapefruit, Manga, mamão, Chás de ervas, água com limão, Estévia, azeite
  2. Alcalino: quiabo, abóbora, feijão verde (favas), Beterraba, salsão, alface,abobrinha, batata doce, Tâmara, Figo, Melão,Uva, Mamão, Kiwi, Amoras, Maçã, Pêra, Uva passa, Leite materno, Amêndoas, óleo de linhaça comestível, Chá verde
  3. Levemente alcalino: Cenoura, Tomate, milho verde, cogumelo, repolho, ervilha, Couve-flor, nabo, casca de batata, azeitona, Laranja, Banana, Cereja, Abacaxi, Pêssego, Abacate, Amaranto, Milheto, Lentilha, milho doce, Quinoa, Queijo e leite de soja, Queijo e leite de cabra, ricota, Castanha portuguesa, Castanha do Pará, Avelã, Côco, óleo de canola, mel in natura
  4. Pouco ácido: Espinafre cozido, alguns tipos de feijões (azuki), Ameixa, Suco de fruta processado, Pão de centeio, Trigo germinado Pão de trigo, Arroz integral, Fígado, Ostras, Peixes, Ovo, Manteiga, Iogurte, Queijo fresco, Creme de leite, Sementes de abóbora, gergelim e de girassol, Óleo de milho, Óleo de girassol, Margarina, Toucinho, Chá, Cacau, mel processado
  5. Ácido: Batata (sem casca), Feijões (vários tipos), fruta enlatada, Arroz branco, Milho, Trigo sarraceno, Aveia, Centeio, Peru, Galinha, Carneiro, Leite cru, Noz pecan, castanha de caju, Pistache, Café, Vinho, Acúcar branco, Acúcar mascavo, Melaços, Geléias, Maionese, Mostarda, Vinagre
  6. Muito ácido: Ameixa seca, Suco de Fruta Adoçado, Trigo, Pão branco, Massas assadas, biscoitos (espagueti, macarrão, pizza, etc), Carne de vaca, Carne de porco, Mariscos, Queijo, Leite homogeneizado, Sorvete, Pudim, Amendoim, Noz de natal, Cerveja, Bebidas alcoólicas, Refrigerantes, Adoçante artificial, Chocolate
A desintoxicação aconselhada para o caso de acidose é consumo de sucos de frutas e vegetais frescos, principalmente o limão, uma fruta aparentemente ácida, porém o maior alcalinizante do sangue humano, pois o que é medido é não o pH do alimento, mas sim seu efeito sobre o sangue.
Portanto, vale se atentar para os alimentos aqui descritos, e consumir mais frutas, verduras e legumes.
Fonte: Dr Robert O. Young, “The pH Miracle"

domingo, 20 de outubro de 2013

A Verdade Cura



Já se foi o tempo em que as doenças eram consideradas simplesmente o resultado da disfunção ou desgaste do corpo físico somente. A ciência avança no sentido de demonstrar o quanto os fatores psicológicos influenciam no desequilíbrio orgânico e começamos a ser vistos de um modo integral, resgatando velhos conceitos do orientalismo que sempre enxergou o corpo físico como parte de um todo. E, de fato, é assim que funciona a nossa saúde física, refletindo aspectos bem mais profundos do nosso ser, que precisam ser revelados para nos reconduzirmos ao caminho do equilíbrio e, portanto, da saúde.

 E, dentro desta visão mais apurada, como podemos definir ‘doença’ e ‘saúde’? A doença física é a ponta do iceberg, a parte visível dos desequilíbrios dos corpos mais sutis, um termômetro que acusa a necessidade iminente de uma reversão em algum quadro psíquico. Utilizando-nos de conceitos da espiritualidade e da metafísica podemos explicar a doença da seguinte forma: nós possuímos corpos mais sutis, entre eles nos interessa agora falarmos de quatro corpos, corpo físico, energético, emocional e mental. Tudo principia no corpo mental onde os registros dos condicionamentos adquiridos começam a gerar formas-pensamento negativas, ou seja, ondas mentais que “informam” a cada partícula do corpo emocional como devem agir. 

Assim, podemos pensar que o corpo mental é o degrau mais alto de uma escada de quatro degraus, e todos os padrões de pensamento ali produzidos irão modelar os outros corpos inferiores, descendo degrau a degrau até atingir o corpo físico. Então, se você gerar vibrações mentais de injustiça, impotência, incapacidade, desamor, etc, você estará contaminando o corpo imediatamente abaixo, neste caso, o emocional, também conhecido como corpo astral. Neste ponto sua mente já está doente! Você tem pensamentos constantemente perturbados, negativos, confusos, provocando um caos mental que desordena os corpos inferiores. A partir daí, o corpo emocional é atingido e, por sua vez, entra num turbilhão de emoções negativas que, a maioria delas, são provocadas por pensamentos repetitivos referentes a situações do passado, ilusões que não se referem à realidade presente e sim a traumas ou condicionamentos. Geralmente são estas ideias obsessivas que o indivíduo alimenta em sua mente racional que levam seu corpo emocional ao stress e ao colapso. Sobrevém o medo, a angústia, a tristeza, a raiva, o remorso, e tudo isso de um modo também repetitivo, ecoando fatos do passado, daí chamarmos estas emoções de ressentimentos, ou seja, sentimentos que se repetem. 

Este segundo corpo, o emocional, o segundo degrau de cima para baixo, se desequilibra e começa a produzir vibrações negativas alterando o modelo original do próprio corpo físico, pois este corpo emocional tem a função de modelar os outros dois corpos inferiores, o energético e o físico. O corpo energético é o corpo dos chackras, centros de força ou ‘órgãos energéticos’ que possuem funções específicas e geram vitalidade ao corpo físico. Quando o desequilíbrio mental atinge este terceiro degrau descendente, a pessoa já está a um passo da doença se instalar no físico, pois o corpo energético é feito de energias mais densas, que já são consideradas materiais. Isto explica os sintomas que podemos sentir, como dor, enjoo, mal-estar, tontura, etc, sem nem mesmo se verificar, ainda, qualquer problema físico, pois os chackras afetam o nosso sistema nervoso gerando sensações aparentemente físicas. 

Não demora e a doença chega ao nosso corpo mais denso, o físico, manifestando-se nos órgãos que correspondem aos padrões mentais e emocionais que se desvirtuaram, promovendo a chamada psicossomatização. Logo, chegamos a uma conclusão clara de que precisamos corrigir estes padrões para que nenhuma doença se instale em nossos corpos mais densos. Podemos, então, compreender a doença como o desvio do verdadeiro caminho de nossa essência. 

Quando vivenciamos a nossa verdade, sem corrupções, sem ceder às tentativas da sociedade em nos adequar, adaptar e com isto neutralizar a nossa individualidade, e nos colocamos verdadeiros, inteiros e corajosamente assumimos quem somos e aos nossos sonhos enfrentando críticas, dificuldades, enfim, todos os tipos de barreiras, e seguimos o fluxo da vida sem entraves, então evoluímos! Ser saudável é evoluir e ser inteiro em sua verdade! Podemos assim dizer que somente a verdade cura! A própria palavra ‘saúde’ vem do Latim salutare, “saudar”, relacionada a salvus, “salvo, em segurança”, ou seja, precisamos nos colocar inteiros, sem abandonarmos nenhuma parte de quem somos em essência, para obtermos plena saúde! 

Precisamos preservar ‘em segurança’ cada pequena parte dos nossos verdadeiros sentimentos e buscarmos viver o nosso caminho evolutivo prazerosamente, livremente, rumo à nossa auto realização! Toda vez que mentimos para nós mesmos, colocando o nosso ego (razão) contra o nosso eu (sentimento puro) nos sabotamos e adoecemos! A mentira adoece e a verdade cura! Sempre que você mente para si e para o mundo, tentando ocultar o medo, a raiva, a tristeza, etc, você apenas ‘joga’ para o andar de baixo (corpos inferiores) todo o lixo emocional e energético até que ele atinja o andar térreo, o corpo físico, gerando inúmeras doenças.

 Seja verdadeiro, siga seu coração, seja puro como a criança que renasce a cada dia e vê um mundo de possibilidades à sua frente e se sentirá revigorado, energizado e saudável, pois as energias da natureza e as energias cósmicas irão fluir para você a partir do momento em que você se colocar parte do todo, merecedor de uma vida plena e, portanto, livre para ser você mesmo! 

Fonte: Marcello Cotrim (Matéria publicada na Revista Samadhi nº 07)

sábado, 19 de outubro de 2013

Relação Metafísica da CERVICALGIA



É comum a presença de dor na região do pescoço causada pelo estresse e depressão. Esses estados emocionais refletem-se nos músculos acima dos ombros, causando contrações contínuas. A contratura muscular da cervical pode provocar dor de cabeça, que pode ser acompanhada de tonturas e zumbidos no ouvido.

As causas mais comuns das dores no pescoço são: comprometimento das vértebras, causado por processos de artrose, comprometimentos articulares, que diminuem ou dificultam os movimentos, má postura e processos inflamatórios. Nos casos de hérnia de disco na cervical, a raiz do nervo é pressionada, irradiando a dor para o membro correspondente.

Um dos fatores metafísicos das dores no pescoço é a pessoa não saber lidar com as frustrações geradas pela impossibilidade de construir  na realidade externa o que criou internamente.

O universo racional é muito ativo nas pessoas que sofrem desses ataques súbitos de dores. Elas constituem modelos mentais bem definidos e fazem muitas expectativas sobre as situações ao redor. Tornam-se rígidas para consigo mesmas, consequentemente, exigentes com aqueles que as cercam.

Um comportamento muito frequente nas pessoas que sofrem de cervicalgia é o de assumir responsabilidade demasiada sobre o que acontece ao seu redor. Essa condição metafísica está relacionada a um problema específico dessa região: torcicolo.

Elas permanecem ligadas a tudo o que se passa, não conseguem desligar-se dos acontecimentos, tampouco se despreocupar. Estão sempre pensando no que pode acontecer e como evitar as ocorrências desagradáveis. Geralmente suas hipóteses são ruins. Costumam imaginar o pior, aumentando o grau de preocupação e ansiedade acerca das condições externas.

São pessoas centralizadoras, que adotam uma posição estratégica e querem dar conta de tudo. Com isso, preocupam-se demasiadamente com o andamento das coisas. Dedicam-se ao meio para garantir o melhor resultado. Quando algo sai errado, culpam-se pelos insucessos, que as vezes, são dos outros e não propriamente seus.

Também são muito relutantes  para acatar o novo, não sabem lidar com as situações inusitadas. Preferem que tudo aconteça conforme o previsto, evitando assim as surpresas desagradáveis.
Quando algo foge ao estabelecido, a pessoa se abala e vivencia intensos conflitos emocionais.

Para reverter esses padrões, metafisicamente nocivos para o pescoço, desenvolva a habilidade de interagir com o meio de maneira mais sensorial ou afetiva. Seja menos racional. Não premedite os acontecimentos, tampouco programe todos os seus passos nem o dos outros. Caso os resultados não sejam exatamente como o previsto, saiba lidar com as adversidades, sem se frustrar ou ser relutante.

Renda-se aos mecanismos existenciais e aceite o sincronismo dos acontecimentos. Mesmo que os fatos sejam alheios aos seus anseios, existe algo valioso nas diferenças, aprenda a admirar as adversidades.
Seja menos premeditado e mais espontâneo. Aprenda a delegar aos outros e confiar neles. Isso reduz suas preocupações, minimiza o estresse e evita os males do pescoço, colaborando para o alívio das dores dessa região.

Fonte: Metafísica da Saúde- Valcapelli e Gasparetto




sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Postura Corporal - Posicionar-se favorável a si mesmo




A postura corporal revela o estado interior. A posição do corpo é uma manifestação dos sentimentos. Existem algumas posturas que demonstram certas condições emocionais predominantes na constituição interior. Ao mesmo tempo em que a posição do corpo revela esse universo emocional, ela também interfere nele, podendo alterar certos estados desagradáveis. À medida que estamos nos sentindo de uma determinada forma, posicionamo-nos de maneira condizente. No entanto, podemos interferir a qualquer momento nesse estado emocional, mudando a posição do corpo. As alterações posturais influenciam nas emoções. Pode-se dizer que a posição do corpo, tanto reflete o que sentimos, quanto representa um caminho para o mundo interior, promovendo alterações emocionais.

A postura ereta é um reflexo do bom posicionamento da pessoa perante o meio em que atua. Representa a vontade de interagir com os outros, numa condição de igualdade. Reflete a dignidade para consigo mesma e respeito aos outros. Essa postura condiz com a preservação das faculdades interiores, apresentadas anteriormente. 

E ainda, coragem e determinação são importantes atributos desta postura. Ela reflete a segurança e integridade diante dos desafios. Quando a pessoa é sua própria aliada e permanece ao seu lado, sente-se em condições de corresponder às exigências do meio.

Postura arcada ou inclinada para frente e para baixo, demonstra inferioridade, falta de coragem e determinação diante dos obstáculos. 
Essa posição corporal reflete um sentimento de desigualdade perante os outros. A pessoa não se sente suficientemente boa para dar conta dos desafios impostos pela vida.
Ao mesmo tempo em que se põe numa condição inferior, seu corpo se inclina para baixo, demonstrando a dificuldade para impor seu ponto de vista ou executar as tarefas escolhidas. Reprime-se facilmente, negando sua força de ação. Sente-se desprovida de recursos internos e sem condições externas, apropriadas para ser bem sucedida nas suas ações.

Mudar a postura e ficar com a cabeça erguida e peito para fora promove uma sensação de igualdade sem relação às pessoas em volta, favorecendo a integração com a realidade.
Ao adotar essa nova atitude, por meio da posição do corpo, isso contribui para melhorar o estado emocional e promover sensações agradáveis perante os outros.
Enquanto essa nova conduta não estiver implantada emocionalmente, precisamos ficar vigilantes à postura do corpo. Quando isso estiver consolidado em nós, automatizamos a postura. Naturalmente, permanecemos altivos interiormente e bem posicionados fisicamente.


A saúde da coluna reflete uma boa condição interior para lidar com os desafios do cotidiano. precisamos estar bem antes de nos expor ao meio.
Quando alguma parte da coluna não está bem, significa metafisicamente que estamos negligenciando algum talento.Ou seja, sentindo-nos enfraquecidos emocionalmente na hora de agir.


Fonte: Metafísica da Saúde - Valcapelli e Gasparetto



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Yoga na Gravidez ajuda a diminuir os riscos de depressão


De acordo com estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a prática melhora o humor das futuras mães.
São tantas descobertas, medos, novas sensações e coisas para organizar que é difícil relaxar durante a gestação. Mas um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que a prática de ioga, além de ajudar a mulher a relaxar, pode ser um eficiente remédio contra a depressão durante a gravidez e após o parto.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores avaliaram mulheres que apresentavam algum tipo de propensão ao problema, que atinge uma em cada 5 mulheres - e pode ser provocado por alterações hormonais, predisposição genética e fatores sociais.
Os resultados mostraram que as grávidas que fizeram aulas de ioga por, pelo menos, 10 semanas apresentaram uma significativa melhora no humor e se sentiram mais conectadas a seus bebês. Como consequência, os riscos de depressão diminuem e a necessidade de ela precisar tomar antidepressivos também – uma vez que o efeito desse tipo de remédio na saúde do bebê ainda é bem polêmico.
Para Daniela Maeyama, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz (SP), qualquer exercício pode ajudar no combate aos sintomas da depressão. “Durante a prática de atividades físicas, liberamos endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar”, diz a especialista.
No caso da ioga, além de liberar endorfina, os exercícios estimulam o equilíbrio emocional, tão importante nessa fase de descobertas que a mulher está passando. 


A prática também traz benefícios físicos. Os exercícios ajudam no controle da respiração, no alongamento da coluna, o que diminui as dores lombares, e trabalham as pernas e o assoalho pélvico, o que ajuda na hora do parto, mesmo que a mulher tenha de fazer cesárea.
Embora a ioga seja um exercício de baixo impacto, dificilmente contraindicado para grávidas, é fundamental ter o aval do seu médico. De um modo geral, a prática é indicada após a 12ª semana de gestação, período importante para a fixação do feto no útero.