segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pensamento



"É o poder do pensamento que cria a atmosfera numa sala, numa casa, numa empresa. Se eu consigo controlar a mente e desenvolver seu poder positivo, posso influenciar, mais do que ser influenciado pela atmosfera ao meu redor. A dependência dos outros e das coisas físicas irá diminuir, nada parecerá difícil. A vontade de escapar do sistema não virá, porque, apesar de permanecer nele, nos meus pensamentos, estou além de suas influências negativas".  Brahma Kumaris

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

AS CINCO REGRAS DA RAIVA


Uma funcionária sofria muitas vezes com o nervosismo do seu chefe. Ao menor erro cometido, seu chefe se irritava e soltava altos brados contra ela.
O temperamento da moça também não era fácil. Assim que ela ouvia os gritos do chefe, ela berrava de volta e ambos acabavam sempre vivendo dentro desse clima de tensão e raiva no trabalho. Por ser ela funcionária pública efetiva, não podia ser demitida pelo chefe.
Certo dia, a moça se cansou de tudo isso, chorou muito e desejou parar de viver esse inferno. Uma colega de trabalho, vendo seu desespero, foi consolá-la. A moça disse:
- Não aguento mais viver assim. Ele sempre me ofende na frente dos outros, e eu não aguento e acabo gritando de volta. Mas tudo isso está me fazendo muito mal. Não sei mais o que fazer para não sofrer com isso.
- Posso te dar uma palavra sobre essa situação? Perguntou a colega de trabalho.
- Sim, claro. Já cheguei ao meu limite e quero que isso pare. – disse a moça.
- Meu avô me ensinava, desde a infância, o que ele chamava de as “Cinco regras da raiva”. E essas cinco regras servem para quase todos os casos parecidos com o seu.
- Cinco regras? Perguntou a moça. – Que regras seriam essas?
A colega respondeu: - Preste atenção, pois você pode levar isso para toda a sua vida, assim como eu levei.
A primeira regra é bem simples e ela diz o seguinte: “A RAIVA BLOQUEIA TEU RACIOCÍNIO".
Isso significa que os momentos em que explodimos de raiva são os piores para se tomar decisões, posto que as fortes emoções restringem nossa razão e nosso pensamento. Sempre que você fica com raiva e explode em intenso fervor emocional, você pode fazer escolhas que depois farão você se arrepender, e que podem até te prejudicar.
Muitas vezes, tomados que estamos pela fúria, escolhemos, dizemos ou fazemos coisas que depois, na tranquilidade, pensamos “se estivesse calmo, não faria aquilo”. A trajetória de uma vida inteira pode ser modificada e destruída em apenas alguns minutos de ira.
A moça ouvia atentamente…
- A segunda regra diz o seguinte: “QUEM ESTÁ NERVOSO MUITAS VEZES DESEJA QUE OUTROS FIQUEM COMO ELE".
Ou seja, todos aqueles que estão num estado de tensão, nervosismo, e que vivem nas trevas da raiva e irritação compulsiva, desejam que outras pessoas compartilhem do mesmo sentimento e descontrole. Quem está na escuridão quer que todos estejam na escuridão, pois assim eles sentem que há muitas pessoas como ele, e não se sentem tão mal, caso fossem os únicos.
Apagar a luz dos outros é a melhor maneira de não enxergar sua própria escuridão. Em outras palavras, quem está na lama, quase sempre quer trazer os outros para a lama, pois assim eles têm “companhia”. O raivoso deseja ter alguém com quem compartilhar sua raiva, pois a raiva sozinha perde seu “combustível”, e muito frequentemente se transforma em depressão.
Toda raiva não compartilhada com outros acaba tornando o raivoso depressivo, com sentimentos de carência e vazio.
- E a terceira regra? Perguntou a moça, agora bem mais interessada.
- A terceira regra é a seguinte: “NÃO DÊ PODER A QUEM NÃO TEM"
Quando você se deixa levar pelos berros e deixa a raiva te dominar, você está dando poder àquela pessoa e permitindo a ela te desestabilizar. Mas esse poder de desorganização emocional é a própria pessoa que confere ao outro.
No momento em que você para de dar poder a quem não tem poder, você não mais se envolve pelas ofensas e agressões alheias, e passa a ser mais neutro e menos vulnerável.
- A quarta regra diz algo muito importante: “A RAIVA PREJUDICA A NÓS MESMOS, E NÃO AO OUTRO".
Há uma máxima de sabedoria que diz o seguinte: “Ficar com raiva de outrem é o mesmo que tomar veneno e esperar que o outro morra”. O maior prejudicado com os acessos de raiva ou com a raiva prolongada, somos nós mesmos. A ira pode gerar doenças emocionais e até físicas, em casos extremos, pode instalar quadros depressivos numa pessoa.
A raiva contida é ainda mais prejudicial, pois vai aos poucos minando as nossas estruturas psicológicas. Portanto, tua raiva não prejudica o outro, ela afeta, em primeiro lugar, o próprio raivoso.
- E por fim, a quinta regra também é simples, mas pode parecer difícil de ser aplicada para algumas pessoas: “NÃO RESPONDA A UMA OFENSA, APENAS SILENCIE".
Quando, por exemplo, algum parente está envolto pela ira e começa a agredir a todos, a melhor resposta é o silêncio.
Por que o silêncio? Pois é apenas no silêncio que aquela pessoa conseguirá ouvir a si mesma.
Ela passará a ouvir seus próprios gritos, suas ofensas, suas agressões e terá a chance de se perceber, se sentir e se tocar do mal que está emanando.
A quinta regra diz: apenas silencie e deixe a pessoa ouvir a si mesma. No momento em que não correspondemos a raiva, a pessoa perde sua energia, fica sozinha e passa a perceber a si mesma, e assim, ela pode enxergar-se como é. Dessa forma, a chance dela se ver e procurar se modificar é bem maior.
Após ouvir estas explicações, a moça sentiu uma grande transformação interior, e não se deixou mais levar pela raiva.
Autor desconhecido.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Alimentação Alcalinizante

Equilíbrio Ácido – Básico na Alimentação

Aprendemos nas aulas de química a respeito do que é o meio ácido e o básico, e também a medir o pH, achando que jamais usaríamos esse tipo de índice no nosso dia-a-dia. Um dos fatores importantes para se medir o equilíbrio bioquímico do nosso organismo é justamente o pH.
O pH (potencial de Hidrogênio) é a medida da acidez ou alcalinidade de uma solução - a relação entre íons positivamente carregados (acidificantes) e íons negativamente carregados (alcalinizantes). O pH de qualquer solução é a medida de sua concentração de íons Hidrogênio.
Quanto maior o pH de uma dada substância, mais alcalina e mais rica em Oxigênio ela é. Quanto menor o pH, mais ácida e pobre em oxigênio. O pH é avaliado numa escala de 0 a 14, sendo 7 o índice de neutralidade. Tudo acima de 7 é alcalino, e abaixo de 7 é considerado ácido. Quanto mais próximo de 0, mais ácido, quanto mais próximo de 14, mais alcalino.
Para manter nossa saúde, o sangue humano deve permanecer alcalino (7,35 - 7,45). Abaixo ou acima dessa faixa são produzidos desequilíbrios, sintomas e doenças.
Se o pH do sangue se move para baixo de 6,8 ou acima de 7,8 as células param de funcionar e o corpo morre.
Assim, nosso corpo desencadeia uma série de reações bioquímicas para manter o índice de pH do sangue equillibrado.
Os alimentos têm forte influência nesse equilíbrio, pois ao entrarem em contato com o tubo digestivo e provocarem reações bioquímicas, eles podem ser alcalinizantes, quando aumentam indiretamente o pH do sangue, e acidificante quando o diminui.
A grosso modo, os alimentos alcalinizantes são frutas, verduras e legumes (principalmente os crus) e os acidificantes são as carnes, laticínios, açúcares, massas, álcool e alimentos industrializados em geral.
Dessa forma, o que vem ocorrendo na nossa sociedade, é uma tendência ao consumo de alimentos acidificantes, que causam o que os especialistas chamam de stress acidose.
O desequilíbrio se inicia quando o corpo percebe que o sangue está ficando ácido devido a digestão destes alimentos, e começa a combater o meio ácido com minerais alcalinos para estabelecer novamente o equilíbrio: sódio, potássio, magnésio e cálcio – sendo estes minerais de vital importância em alguns órgãos ou sistemas. Assim o corpo enfraquece, desequilibra e adoece para manter o pH correto do sangue.
O problema é que o pH ácido impede o corpo de curar-se de qualquer outro desequilíbrio, pois o meio ácido impede a absorção de vitaminas, minerais e nutrientes. Assim, a energia das células é reduzida, e todo o sistema torna-se cada vez mais ineficiente. O corpo começa a apresentar fadiga, não consegue reparar células doentes e fica cada vez mais suscetível a doenças.
Dentre os desequilíbrios causados pela acidificação do sangue, podemos citar:
Dano cardiovascular. Ganho de peso, obesidade e diabetes. Problemas da bexiga. Pedras nos rins. Deficiência imunológica. Aceleração do dano por radicais livres. Problemas hormonais. Envelhecimento prematuro. Osteoporose e dor nas juntas. Dores musculares e aumento do ácido lático. Baixa energia e fadiga crônica. Digestão e eliminação lentas. Aumento de fermentações e fungos. Baixa temperatura corporal. Tendências depressivas. Exaustão rápida. Compleição pálida. Dores de cabeça. Inflamação da córnea e pálpebras. Amolecimento e dor nos dentes. Gengivas sensíveis, inflamadas. Úlceras estomacais e da boca. Fissuras no canto dos lábios. Excesso de ácidos no estômago. Gastrite. Unhas finas e quebradiças. Cabelos secos, quebradiços e queda. Pele seca. Irritação da pele. Câimbras nas pernas.
Para evitar isso, o pH do sangue pode ser ajustado com uma alimentação correta, com 60% de alimentos alcalinizantes.
Segue também um resumo da classificação dos alimentos, conforme a alteração que eles causam no pH do sangue:
  1. Muito alcalino: Aspargo, cebola, Sucos de vegetais, salsa, espinafre cru, Brócolis, Alho, capim de cevada, Limão, Melancia, Lima, Grapefruit, Manga, mamão, Chás de ervas, água com limão, Estévia, azeite
  2. Alcalino: quiabo, abóbora, feijão verde (favas), Beterraba, salsão, alface,abobrinha, batata doce, Tâmara, Figo, Melão,Uva, Mamão, Kiwi, Amoras, Maçã, Pêra, Uva passa, Leite materno, Amêndoas, óleo de linhaça comestível, Chá verde
  3. Levemente alcalino: Cenoura, Tomate, milho verde, cogumelo, repolho, ervilha, Couve-flor, nabo, casca de batata, azeitona, Laranja, Banana, Cereja, Abacaxi, Pêssego, Abacate, Amaranto, Milheto, Lentilha, milho doce, Quinoa, Queijo e leite de soja, Queijo e leite de cabra, ricota, Castanha portuguesa, Castanha do Pará, Avelã, Côco, óleo de canola, mel in natura
  4. Pouco ácido: Espinafre cozido, alguns tipos de feijões (azuki), Ameixa, Suco de fruta processado, Pão de centeio, Trigo germinado Pão de trigo, Arroz integral, Fígado, Ostras, Peixes, Ovo, Manteiga, Iogurte, Queijo fresco, Creme de leite, Sementes de abóbora, gergelim e de girassol, Óleo de milho, Óleo de girassol, Margarina, Toucinho, Chá, Cacau, mel processado
  5. Ácido: Batata (sem casca), Feijões (vários tipos), fruta enlatada, Arroz branco, Milho, Trigo sarraceno, Aveia, Centeio, Peru, Galinha, Carneiro, Leite cru, Noz pecan, castanha de caju, Pistache, Café, Vinho, Acúcar branco, Acúcar mascavo, Melaços, Geléias, Maionese, Mostarda, Vinagre
  6. Muito ácido: Ameixa seca, Suco de Fruta Adoçado, Trigo, Pão branco, Massas assadas, biscoitos (espagueti, macarrão, pizza, etc), Carne de vaca, Carne de porco, Mariscos, Queijo, Leite homogeneizado, Sorvete, Pudim, Amendoim, Noz de natal, Cerveja, Bebidas alcoólicas, Refrigerantes, Adoçante artificial, Chocolate
A desintoxicação aconselhada para o caso de acidose é consumo de sucos de frutas e vegetais frescos, principalmente o limão, uma fruta aparentemente ácida, porém o maior alcalinizante do sangue humano, pois o que é medido é não o pH do alimento, mas sim seu efeito sobre o sangue.
Portanto, vale se atentar para os alimentos aqui descritos, e consumir mais frutas, verduras e legumes.
Fonte: Dr Robert O. Young, “The pH Miracle"

domingo, 20 de outubro de 2013

A Verdade Cura



Já se foi o tempo em que as doenças eram consideradas simplesmente o resultado da disfunção ou desgaste do corpo físico somente. A ciência avança no sentido de demonstrar o quanto os fatores psicológicos influenciam no desequilíbrio orgânico e começamos a ser vistos de um modo integral, resgatando velhos conceitos do orientalismo que sempre enxergou o corpo físico como parte de um todo. E, de fato, é assim que funciona a nossa saúde física, refletindo aspectos bem mais profundos do nosso ser, que precisam ser revelados para nos reconduzirmos ao caminho do equilíbrio e, portanto, da saúde.

 E, dentro desta visão mais apurada, como podemos definir ‘doença’ e ‘saúde’? A doença física é a ponta do iceberg, a parte visível dos desequilíbrios dos corpos mais sutis, um termômetro que acusa a necessidade iminente de uma reversão em algum quadro psíquico. Utilizando-nos de conceitos da espiritualidade e da metafísica podemos explicar a doença da seguinte forma: nós possuímos corpos mais sutis, entre eles nos interessa agora falarmos de quatro corpos, corpo físico, energético, emocional e mental. Tudo principia no corpo mental onde os registros dos condicionamentos adquiridos começam a gerar formas-pensamento negativas, ou seja, ondas mentais que “informam” a cada partícula do corpo emocional como devem agir. 

Assim, podemos pensar que o corpo mental é o degrau mais alto de uma escada de quatro degraus, e todos os padrões de pensamento ali produzidos irão modelar os outros corpos inferiores, descendo degrau a degrau até atingir o corpo físico. Então, se você gerar vibrações mentais de injustiça, impotência, incapacidade, desamor, etc, você estará contaminando o corpo imediatamente abaixo, neste caso, o emocional, também conhecido como corpo astral. Neste ponto sua mente já está doente! Você tem pensamentos constantemente perturbados, negativos, confusos, provocando um caos mental que desordena os corpos inferiores. A partir daí, o corpo emocional é atingido e, por sua vez, entra num turbilhão de emoções negativas que, a maioria delas, são provocadas por pensamentos repetitivos referentes a situações do passado, ilusões que não se referem à realidade presente e sim a traumas ou condicionamentos. Geralmente são estas ideias obsessivas que o indivíduo alimenta em sua mente racional que levam seu corpo emocional ao stress e ao colapso. Sobrevém o medo, a angústia, a tristeza, a raiva, o remorso, e tudo isso de um modo também repetitivo, ecoando fatos do passado, daí chamarmos estas emoções de ressentimentos, ou seja, sentimentos que se repetem. 

Este segundo corpo, o emocional, o segundo degrau de cima para baixo, se desequilibra e começa a produzir vibrações negativas alterando o modelo original do próprio corpo físico, pois este corpo emocional tem a função de modelar os outros dois corpos inferiores, o energético e o físico. O corpo energético é o corpo dos chackras, centros de força ou ‘órgãos energéticos’ que possuem funções específicas e geram vitalidade ao corpo físico. Quando o desequilíbrio mental atinge este terceiro degrau descendente, a pessoa já está a um passo da doença se instalar no físico, pois o corpo energético é feito de energias mais densas, que já são consideradas materiais. Isto explica os sintomas que podemos sentir, como dor, enjoo, mal-estar, tontura, etc, sem nem mesmo se verificar, ainda, qualquer problema físico, pois os chackras afetam o nosso sistema nervoso gerando sensações aparentemente físicas. 

Não demora e a doença chega ao nosso corpo mais denso, o físico, manifestando-se nos órgãos que correspondem aos padrões mentais e emocionais que se desvirtuaram, promovendo a chamada psicossomatização. Logo, chegamos a uma conclusão clara de que precisamos corrigir estes padrões para que nenhuma doença se instale em nossos corpos mais densos. Podemos, então, compreender a doença como o desvio do verdadeiro caminho de nossa essência. 

Quando vivenciamos a nossa verdade, sem corrupções, sem ceder às tentativas da sociedade em nos adequar, adaptar e com isto neutralizar a nossa individualidade, e nos colocamos verdadeiros, inteiros e corajosamente assumimos quem somos e aos nossos sonhos enfrentando críticas, dificuldades, enfim, todos os tipos de barreiras, e seguimos o fluxo da vida sem entraves, então evoluímos! Ser saudável é evoluir e ser inteiro em sua verdade! Podemos assim dizer que somente a verdade cura! A própria palavra ‘saúde’ vem do Latim salutare, “saudar”, relacionada a salvus, “salvo, em segurança”, ou seja, precisamos nos colocar inteiros, sem abandonarmos nenhuma parte de quem somos em essência, para obtermos plena saúde! 

Precisamos preservar ‘em segurança’ cada pequena parte dos nossos verdadeiros sentimentos e buscarmos viver o nosso caminho evolutivo prazerosamente, livremente, rumo à nossa auto realização! Toda vez que mentimos para nós mesmos, colocando o nosso ego (razão) contra o nosso eu (sentimento puro) nos sabotamos e adoecemos! A mentira adoece e a verdade cura! Sempre que você mente para si e para o mundo, tentando ocultar o medo, a raiva, a tristeza, etc, você apenas ‘joga’ para o andar de baixo (corpos inferiores) todo o lixo emocional e energético até que ele atinja o andar térreo, o corpo físico, gerando inúmeras doenças.

 Seja verdadeiro, siga seu coração, seja puro como a criança que renasce a cada dia e vê um mundo de possibilidades à sua frente e se sentirá revigorado, energizado e saudável, pois as energias da natureza e as energias cósmicas irão fluir para você a partir do momento em que você se colocar parte do todo, merecedor de uma vida plena e, portanto, livre para ser você mesmo! 

Fonte: Marcello Cotrim (Matéria publicada na Revista Samadhi nº 07)

sábado, 19 de outubro de 2013

Relação Metafísica da CERVICALGIA



É comum a presença de dor na região do pescoço causada pelo estresse e depressão. Esses estados emocionais refletem-se nos músculos acima dos ombros, causando contrações contínuas. A contratura muscular da cervical pode provocar dor de cabeça, que pode ser acompanhada de tonturas e zumbidos no ouvido.

As causas mais comuns das dores no pescoço são: comprometimento das vértebras, causado por processos de artrose, comprometimentos articulares, que diminuem ou dificultam os movimentos, má postura e processos inflamatórios. Nos casos de hérnia de disco na cervical, a raiz do nervo é pressionada, irradiando a dor para o membro correspondente.

Um dos fatores metafísicos das dores no pescoço é a pessoa não saber lidar com as frustrações geradas pela impossibilidade de construir  na realidade externa o que criou internamente.

O universo racional é muito ativo nas pessoas que sofrem desses ataques súbitos de dores. Elas constituem modelos mentais bem definidos e fazem muitas expectativas sobre as situações ao redor. Tornam-se rígidas para consigo mesmas, consequentemente, exigentes com aqueles que as cercam.

Um comportamento muito frequente nas pessoas que sofrem de cervicalgia é o de assumir responsabilidade demasiada sobre o que acontece ao seu redor. Essa condição metafísica está relacionada a um problema específico dessa região: torcicolo.

Elas permanecem ligadas a tudo o que se passa, não conseguem desligar-se dos acontecimentos, tampouco se despreocupar. Estão sempre pensando no que pode acontecer e como evitar as ocorrências desagradáveis. Geralmente suas hipóteses são ruins. Costumam imaginar o pior, aumentando o grau de preocupação e ansiedade acerca das condições externas.

São pessoas centralizadoras, que adotam uma posição estratégica e querem dar conta de tudo. Com isso, preocupam-se demasiadamente com o andamento das coisas. Dedicam-se ao meio para garantir o melhor resultado. Quando algo sai errado, culpam-se pelos insucessos, que as vezes, são dos outros e não propriamente seus.

Também são muito relutantes  para acatar o novo, não sabem lidar com as situações inusitadas. Preferem que tudo aconteça conforme o previsto, evitando assim as surpresas desagradáveis.
Quando algo foge ao estabelecido, a pessoa se abala e vivencia intensos conflitos emocionais.

Para reverter esses padrões, metafisicamente nocivos para o pescoço, desenvolva a habilidade de interagir com o meio de maneira mais sensorial ou afetiva. Seja menos racional. Não premedite os acontecimentos, tampouco programe todos os seus passos nem o dos outros. Caso os resultados não sejam exatamente como o previsto, saiba lidar com as adversidades, sem se frustrar ou ser relutante.

Renda-se aos mecanismos existenciais e aceite o sincronismo dos acontecimentos. Mesmo que os fatos sejam alheios aos seus anseios, existe algo valioso nas diferenças, aprenda a admirar as adversidades.
Seja menos premeditado e mais espontâneo. Aprenda a delegar aos outros e confiar neles. Isso reduz suas preocupações, minimiza o estresse e evita os males do pescoço, colaborando para o alívio das dores dessa região.

Fonte: Metafísica da Saúde- Valcapelli e Gasparetto




sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Postura Corporal - Posicionar-se favorável a si mesmo




A postura corporal revela o estado interior. A posição do corpo é uma manifestação dos sentimentos. Existem algumas posturas que demonstram certas condições emocionais predominantes na constituição interior. Ao mesmo tempo em que a posição do corpo revela esse universo emocional, ela também interfere nele, podendo alterar certos estados desagradáveis. À medida que estamos nos sentindo de uma determinada forma, posicionamo-nos de maneira condizente. No entanto, podemos interferir a qualquer momento nesse estado emocional, mudando a posição do corpo. As alterações posturais influenciam nas emoções. Pode-se dizer que a posição do corpo, tanto reflete o que sentimos, quanto representa um caminho para o mundo interior, promovendo alterações emocionais.

A postura ereta é um reflexo do bom posicionamento da pessoa perante o meio em que atua. Representa a vontade de interagir com os outros, numa condição de igualdade. Reflete a dignidade para consigo mesma e respeito aos outros. Essa postura condiz com a preservação das faculdades interiores, apresentadas anteriormente. 

E ainda, coragem e determinação são importantes atributos desta postura. Ela reflete a segurança e integridade diante dos desafios. Quando a pessoa é sua própria aliada e permanece ao seu lado, sente-se em condições de corresponder às exigências do meio.

Postura arcada ou inclinada para frente e para baixo, demonstra inferioridade, falta de coragem e determinação diante dos obstáculos. 
Essa posição corporal reflete um sentimento de desigualdade perante os outros. A pessoa não se sente suficientemente boa para dar conta dos desafios impostos pela vida.
Ao mesmo tempo em que se põe numa condição inferior, seu corpo se inclina para baixo, demonstrando a dificuldade para impor seu ponto de vista ou executar as tarefas escolhidas. Reprime-se facilmente, negando sua força de ação. Sente-se desprovida de recursos internos e sem condições externas, apropriadas para ser bem sucedida nas suas ações.

Mudar a postura e ficar com a cabeça erguida e peito para fora promove uma sensação de igualdade sem relação às pessoas em volta, favorecendo a integração com a realidade.
Ao adotar essa nova atitude, por meio da posição do corpo, isso contribui para melhorar o estado emocional e promover sensações agradáveis perante os outros.
Enquanto essa nova conduta não estiver implantada emocionalmente, precisamos ficar vigilantes à postura do corpo. Quando isso estiver consolidado em nós, automatizamos a postura. Naturalmente, permanecemos altivos interiormente e bem posicionados fisicamente.


A saúde da coluna reflete uma boa condição interior para lidar com os desafios do cotidiano. precisamos estar bem antes de nos expor ao meio.
Quando alguma parte da coluna não está bem, significa metafisicamente que estamos negligenciando algum talento.Ou seja, sentindo-nos enfraquecidos emocionalmente na hora de agir.


Fonte: Metafísica da Saúde - Valcapelli e Gasparetto



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Yoga na Gravidez ajuda a diminuir os riscos de depressão


De acordo com estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, a prática melhora o humor das futuras mães.
São tantas descobertas, medos, novas sensações e coisas para organizar que é difícil relaxar durante a gestação. Mas um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, mostrou que a prática de ioga, além de ajudar a mulher a relaxar, pode ser um eficiente remédio contra a depressão durante a gravidez e após o parto.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores avaliaram mulheres que apresentavam algum tipo de propensão ao problema, que atinge uma em cada 5 mulheres - e pode ser provocado por alterações hormonais, predisposição genética e fatores sociais.
Os resultados mostraram que as grávidas que fizeram aulas de ioga por, pelo menos, 10 semanas apresentaram uma significativa melhora no humor e se sentiram mais conectadas a seus bebês. Como consequência, os riscos de depressão diminuem e a necessidade de ela precisar tomar antidepressivos também – uma vez que o efeito desse tipo de remédio na saúde do bebê ainda é bem polêmico.
Para Daniela Maeyama, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz (SP), qualquer exercício pode ajudar no combate aos sintomas da depressão. “Durante a prática de atividades físicas, liberamos endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar”, diz a especialista.
No caso da ioga, além de liberar endorfina, os exercícios estimulam o equilíbrio emocional, tão importante nessa fase de descobertas que a mulher está passando. 


A prática também traz benefícios físicos. Os exercícios ajudam no controle da respiração, no alongamento da coluna, o que diminui as dores lombares, e trabalham as pernas e o assoalho pélvico, o que ajuda na hora do parto, mesmo que a mulher tenha de fazer cesárea.
Embora a ioga seja um exercício de baixo impacto, dificilmente contraindicado para grávidas, é fundamental ter o aval do seu médico. De um modo geral, a prática é indicada após a 12ª semana de gestação, período importante para a fixação do feto no útero.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Cura


Reconhecimento - Faça aquilo que goste de fazer

Aprenda uma coisa fundamental: faça aquilo que você gosta de fazer, adora fazer. E nunca busque reconhecimento; isso é mendigar.

Por que a pessoa deveria buscar reconhecimento? Por que alguém deveria desejar ser aceita?

Olhe bem para dentro de si mesmo. Talvez você não goste do que faz; talvez esteja receoso de estar no caminho errado. Talvez, por isso, procurar obter aceitação o ajude a sentir que está certo. É possível que você ache que o reconhecimento o fará sentir que está buscando o objetivo correto.

O problema é com seus próprios sentimentos íntimos; ele 
não tem nada a ver com o mundo exterior. E por que depender dos outros? Todas aquelas coisas dependem dos outros — e você mesmo está tornando-se dependente.

Não aceitarei nenhum Prêmio Nobel. Toda crítica que tenho recebido de todas as nações do mundo, de todas as religiões é mais valiosa para mim! Aceitar o Prêmio Nobel significa que estou 
tornando-me dependente — não terei orgulho de mim mesmo, mas do Prêmio Nobel.

Contudo, neste exato momento só posso sentir orgulho de mim mesmo; não há nada de que eu possa orgulhar-me. Neste último caso, sim, você 
se torna uma pessoa.

E ser uma pessoa que vive em total liberdade, que caminha com os próprios pés, que bebe das próprias fontes, é o que a torna realmente firme, segura. Isso é o 
começo de seu florescimento máximo como criador.

Aqueles a que se têm como figuras reconhecidas, renomadas, são 
pessoas atulhadas de lixo e nada mais. Mas o lixo que as enche é aquele com o qual a sociedade quer que elas fiquem cheias — e a sociedade as recompensa dando-lhes prêmios. 

Qualquer pessoa que tenha a mínima consciência da sua individualidade vive movida pelo seu próprio amor, seu próprio trabalho, 
sem se importar infimamente com o que os outros pensam dele.

Quanto mais valioso o seu trabalho é, menor a chance de você obter respeito por ele. E quando seu trabalho é o de um gênio, você não obtém nenhum respeito durante a vida. Você é condenado enquanto ela dura... depois, passados dois ou três séculos, fazem estátuas de sua pessoa, seus livros são respeitados — pois 
são necessários dois ou três séculos para que a humanidade entenda a grandiosidade do gênio. É grande o abismo entre ele e a capacidade de entendimento dela.

Para ser respeitado pelos idiotas, você tem que se comportar à maneira deles, de acordo com as expectativas deles. Para ser respeitado por esta humanidade doentia, você tem que ser mais doentio do que ela. Assim, ela o respeitará. 
Mas o que você ganhará com isso? Você perderá sua alma e não ganhará nada.


Fonte:Osho, em "Criatividade - Liberando Sua Força Interior"



Esquecemos da linguagem do relaxamento

Toda a sociedade humana tem vivido sob um tipo de insanidade. É por isso que é tão difícil viver em estado de deixar fluir — porque isso tem sido condenado como se fosse indolência. Vai contra a sociedade obcecada pelo trabalho.

Deixar fluir significa que você começa a viver de uma maneira mais sã. Você não corre loucamente atrás do dinheiro, não trabalha constantemente; trabalha apenas por suas necessidades materiais.

Mas existem necessidades espirituais também! O trabalho é uma exigência para as necessidades materiais; deixar fluir é uma exigência para as necessidades espirituais. Porém, a maioria da humanidade tem sido boicotada de qualquer crescimento espiritual.

Deixar fluir é um dos espaços mais belos. Você simplesmente existe, sem fazer nada, apenas se senta silenciosamente, e a grama cresce por si mesma. Você simplesmente desfruta a canção dos pássaros, o verde das árvores, as cores psicodélicas e multidimensionais das flores.

Você não tem de fazer nada para experimentar a existência; você tem de parar de fazer. Você tem de estar em um estado absolutamente desocupado, sem tensões, sem preocupações.

Nesse estado de tranquilidade você entra em um estado de sintonia com a música que o cerca. Você subitamente se torna consciente da beleza do sol. Existem milhões de pessoas que nunca desfrutaram um pôr-do-sol, que nunca desfrutaram um alvorecer.

Elas não podem se dar ao luxo. Estão continuamente trabalhando e produzindo, não para si mesmas, mas para os astutos poderes dominantes, para os que estão no poder, aqueles que são capazes de manipular seres humanos.

Naturalmente eles lhe ensinam que o trabalho é algo nobre — é o interesse deles. E o condicionamento tornou-se tão profundo que nem mesmo você sabe por que não relaxa. As pessoas se esqueceram completamente da linguagem do relaxamento.

Elas foram produzidas para esquecer.

Fonte: Osho, em "Dinheiro, Trabalho, Espiritualidade"

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

" A Luz atrai a Luz - assim, tudo aquilo que, com sinceridade, humildade e amor buscares, virá a ti. Essa é a lei.
Os opostos se atraem - essa é a lei do mundo físico.Porém, no mundo espiritual é o inverso: Os opostos se repelem e apenas  as energias que estão na mesma vibração e sintonia coexistem em dimensões superiores. Energias são  enviadas a todos que se abrem a elas, que buscam o serviço e a expansão de seus seres na luz e pela luz.
Luz atrai luz e , com a luz de tua alma, mente e coração, atrairás somente o bem para ti. "
                                                                                                                                 Mestre Akhenaton

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Dor

"A dor faz parte do crescimento. Sempre que algo doer, é porque algo dentro de você está sendo reprimido.

Em vez de tentar evitar a dor, vá em sua direção. Deixe que doa ferozmente. Deixe que doa completamente, para que a ferida seja totalmente aberta.

Uma vez que esteja totalmente aberta, a ferida começará a se curar. Se evitar esses espaços nos quais sente dor, eles permanecerão dentro de você
 e você irá reencontrá-los várias vezes. "   Osho


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Adaptação

"Toda vez que nos deparamos com uma nova situação ou nova fase em nossas vidas, pode haver um período de transição de desconforto e incerteza. Então nos adaptamos e encontramos nosso conforto novamente. O segredo é não resistir, mas manter o fino equilíbrio de ser verdadeiro consigo e fazer os ajustes necessários para se adaptar à nova situação. É quando vivemos e trabalhamos com pessoas novas que nossos poderes de adaptação são especialmente requeridos. Para cada situação ser sustentável deve haver harmonia. Para alcançar harmonia precisamos apreciar a nova dança, evitar conflitos de personalidade e ainda nos expressar autenticamente."

Brahma Kumaris

domingo, 25 de agosto de 2013

Visualizações que Curam - Usar a atenção e a intenção

Concentrar sua atenção em uma parte do corpo que precisa de cura e mostrar uma intenção é uma poderosa técnica terapêutica.

Experimente a visualização a seguir e veja se é capaz de intervir em funções de seu corpo que até agora imaginava que não seria possível influenciar.



Visualização de Cura


Sente-se quieto e com os olhos fechados por alguns instantes. Concentre-se em seu coração e agradeça por tudo aquilo por que é grato.
Agora mentalize a vontade de extravasar qualquer sofrimento, arrependimento ou hostilidade que possa estar carregando em seu coração ou sua mente. Depois, se quiser, poderá devolver essas angústias à sua consciência, mas , no período da meditação, deixe-as ir.
Por um momento, repita silenciosamente a frase: “Que seja feito”. Direcione-a para a sua ideia de consciência universal, seja ela Deus, Espírito ou o que for. Repita como um mantra: “Que seja feito”.
Mentalize o desejo de quietar seu diálogo interno e permita que sua atenção percorra seu corpo. Se identificar uma região tensa, mentalize que deseja relaxá-la.
Em seguida, concentre-se na respiração. De início, simplesmente observe-se respirando, depois, mentalize o desejo de diminuir o ritmo da respiração.
Mova-se conscientemente até o coração. Perceba seu batimento, o som e a sensação. Mentalize para que o ritmo do coração desacelere. Agora, foque a atenção em suas mãos. Sinta a pulsação e o calor que chegam do coração. Mentalize aumentar o fluxo de sangue e a temperatura das mãos.
Leve sua atenção aos olhos. Sinta o pulsar do coração em seus olhos e seu rosto.
Permita então que sua atenção se mova livremente pelo coração. Sinta o calor, o latejar e as pulsações do batimento cardíaco onde quiser. Se encontrar uma parte do corpo que precise de cura, direcione o calor até ela. Se não tem consciência de uma área assim em seu corpo, volte-se para o coração. Leve o calor palpitante de seus batimentos até qualquer ponto que deseje nutrir e curar.
Consciente e mentalizando a área de cura em seu corpo, repita por alguns minutos essas duas palavras como um mantra: “Cura e transformação”.
Volte-se novamente para seu coração, agora sem mentalizar nada. Simplesmente perceba seus batimentos. Depois concentre-se em respirar. Passados alguns instantes, abra os olhos para encerrar a meditação de cura.
Essa meditação inicialmente aumenta a temperatura e a circulação sanguínea em partes do corpo que precisam ser nutridas, e então, passa à intenção de curar. É uma meditação muito poderosa, e é importante lembrar-se de completar toda a sequência, incluindo a mentalização de agradecimento e liberação de angústias.
Pratique a meditação de cura sempre que possível. Com o tempo, você vai conseguir sentir o calor e a pulsação onde escolher, e será capaz de ativar em sue corpo a energia de cura com a atenção e a intenção.



Fonte: Saúde Perfeita – Deepak Chopra

sexta-feira, 16 de agosto de 2013





Lembre-se sempre que o que você vê de errado no próximo também existe em você.
SOMOS TODOS UM, portanto toda cura é auto cura. 
Na medida em que você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A MEDITAÇÃO


"Uma das coisas mais importantes, mesmo para os estudantes sinceros, é sentirem a necessidade de dedicar algum tempo à meditação, de manhã e à noite, que lhes aquiete a atividade externa, para que a Presença Interior possa surgir sem obstrução.
Meditar significa realmente, sentir a ativa Presença de Deus. Por este motivo, quando se entra em meditação, não se deve trazer conosco as perturbações que, nos ocuparam até aquele momento.
Deve-se afastar, conscientemente, do senti­mento e da atenção, tudo aquilo que possa perturbar, pois é um momento para entrar em contato com Deus, e não, para revolver velhos males.
Quando se fez aquela afirmação: "Conheceis a Verdade, e ela vos fará livres", a intenção foi a de reconhecer e aceitar a atividade da Grande Presença "EU SOU".
1) Fazei-vos conscientes de que o “EU SOU” é o Primeiro Princípio, e que é a absoluta segurança de libertação, agora mesmo. 2) Conheceis que o "EU SOU", é a ativa Presença que governa toda manifestação em vossa vida, e vosso mundo, perfeitamente. Assim, tereis entrado na Verdade que vos fará livres.
Vós castigaríeis vosso cachorrinho se, constantemente, trouxesse ossos da cozinha para o tapete de vossa sala? Natural­mente vos pareceria que seria uma atitude imprópria. Não sabeis, amados estudantes, que, quando permitis que vossos pensamentos remexam experiências desagradáveis, estais fazendo o mesmo que o cachorrinho?
É de lamentar ser tão difícil fazer os estudantes compreenderem que nunca, sob nenhuma hipótese, se deve prender a água que já passou sob a ponte. Em outras palavras, as experiências desagradáveis, as perdas, ou qualquer imperfeição que ocorreu em vossa vida, não devem jamais ser seguras e presas ao presente.
Se uma pessoa entrou em um negócio e fracassou, isto ocorreu sempre por desarmonia mental de sua atitude e seus sentimentos. Se cada indivíduo, em circunstâncias semelhantes, mantivesse, com firmeza, a certeza de que só existe Deus em ação, alcançaria o êxito mais perfeito.
Desde o momento em que tendes livre-arbítrio, aquele que não controla seu mundo sensorial, encontrar-se-á destruindo todo o seu mundo, e o alheio também. Tal é a Grande Lei, a menos que o estudante corrija seus pensamentos e sentimentos, mantendo-os corretos. "
Saint Germain
Fonte : O LIVRO DE OURO DE SAINT GERMAIN 

terça-feira, 23 de julho de 2013

DADI JANKI - A MENTE MAIS ESTÁVEL DO MUNDO




Uma ioguina indiana, DADI JANKI, de 86 anos, foi considerada pelo Instituto de Pesquisa Médica e Cientifica da Universidade do Texas, como a "mente mais estável do mundo" porque, mesmo testada em situações tensas e perigosas, seu eletroencefalograma marcou a presença constante de ondas delta, as ondas mais positivas e lentas produzidas pela atividade cerebral.

Ela recebeu da ONU o título, muito raro de ser concedido, de Guardiã do Planeta, por seu trabalho em prol de mentes mais livres e pacíficas.

Quando lhe perguntaram, em sua visita a São Paulo, a receita de uma mente tão tranquila e sem pesos, ela respondeu:

"Muito amor no coração por todos e nenhum apego por ninguém, tentar não prejudicar pessoa alguma minimamente e eliminar da mente qualquer pensamento negativo, fazendo um exercício diário e ter a certeza de que não estamos aqui à toa, mas para cumprir o destino da evolução. Que somos caminhantes, sem dependências ou estabilidades. Quem não percebe isso se torna escravo do desnecessário e polui a mente".
Em 1978, Dadi Janki foi submetida a um teste na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, quando então se tornou conhecida como "a mente mais estável do mundo" (suas ondas cerebrais não se alteram mesmo em situações extremas).

"A maravilha é que, mesmo não entendendo inglês, consegui dar as respostas certas", diz.

Hoje, aos 86 anos, 60 deles dedicados ao estudo espiritual e à prática da meditação, Dadi é só tranqüilidade e paz. Co-diretora mundial da Brahma Kumaris - universidade espiritual com sede na Índia e mais de 5 mil centros pelo mundo -, integrante do grupo Guardiões da Sabedoria e criadora da Fundação Janki de Pesquisas para Saúde Global, em Londres, ela nos recebeu vestindo branco por dentro e por fora, sem solenidades, sem as vaidades comuns à maioria das mulheres. Seu discurso encanta pela pureza e ensina que as mudanças possíveis ao mundo começam no coração de cada pessoa.

- Por que tanta gente está buscando uma vida simples?

Vivemos com muitas demandas de consumo. Eu quero isto, eu quero aquilo, aquilo outro e assim por diante. E todo mundo tem muitas demandas e expectativas. Se vivemos ao sabor das demandas externas, tudo o que conseguimos ver em termos de reconhecimento da personalidade humana é o que aparece na superfície, o que é artificial. E vida simples significa vida real.

Algumas pessoas pensam que a necessidade da vida é possuir coisas, quando, na verdade, o que realmente importa é possuir valores espirituais. Portanto, quando reafirmamos nossa vida em propósitos de paz, felicidade e amor, caminhamos para a felicidade verdadeira.

A conquista de uma vida simples permite que a espiritualidade se desenvolva facilmente.
E espiritualidade significa eu usar o meu tempo, o meu dinheiro e a minha energia no caminho do bem.

- E de que maneira podemos seguir esse caminho na prática, levando em conta as dificuldades do dia-a-dia?

- Existem três aspectos importantes para o entendimento do que proponho aqui, do que estamos levando adiante com o conhecimento. 

a) O primeiro passo é empreender a busca, porque quando faço isso reconheço os territórios internos, em termos de qualidade dos pensamentos, e entendo o que pode ser feito para mudar.
b) Segundo, tenho de conhecer a Deus, ser capaz de ter um relacionamento com o divino, de maneira a estar pronto para receber de Deus o tesouro da paz.
c) Terceiro, eu também preciso entender os movimentos de calma e de ação, assim como o curso e os efeitos de minhas ações. Se eu puder entender essas três coisas, então certamente terei paz verdadeira.

- A senhora vive com pouco?

- Posso viver muito bem com três conjuntos de roupas: uma para tudo, outra para alternar na lavagem, uma terceira guardada. Às vezes, quando visito alguém, as pessoas me chamam para mostrar o número de roupas que elas têm, a quantidade de sapatos, as jóias. Eu sinto compaixão por elas, porque seu intelecto certamente está disperso. Todos esses apelos externos nos distraem do real propósito da vida.

- Essa desconexão com o real complica também nossos relacionamentos?

- Sim, as demandas externas distanciam as pessoas do que entendemos como qualidade em um relacionamento. É o que deteriora a família, as amizades e consagra o egoísmo no lugar da verdade. Quando, enfim, complicamos muito a vida, fica difícil tomarmos conta de nós mesmos e, mais ainda, não há como cuidar devidamente de nossos relacionamentos.

Bem, eu posso mostrar, com a minha vida, de que maneira é possível alcançar a felicidade e, assim, os outros têm uma referência de como conseguir isso também. Com uma vida simples, posso dar atenção aos outros, cooperar com os outros, porque quando meu coração é honesto, ele se torna grande, generoso.

- É possível manter-se centrado mesmo com o turbilhão de informações produzido por jornais, revistas e televisão?

- Eu prefiro viver longe desse fluxo. Porque, se sabe, isso acaba virando um vício. As pessoas acreditam que, lendo jornais ou assistindo TV, estejam apenas buscando informações sobre o que acontece no mundo. Mas, na verdade, tudo isso produz uma grande quantidade de distrações.

cinema, da mesma forma, difunde muitos e muitos maus hábitos. Assim, fica muito difícil, por exemplo, manter uma vida mais contemplativa, pautada na prática da meditação. A natureza humana é muito suscetível.

Somos freqüentemente afetados pelo mal. E quase sempre a influência do mal ocorre de maneira muito rápida. Se eu, de fato, quiser me tornar um ser humano em sua plenitude, se esse é meu propósito, devo procurar caminhos diferentes, que não me façam perder tempo e energia. Ideias assim são sempre muito inspiradoras. Mas parece um tanto difícil conseguir isso.

A verdade é que há muitos males no mundo de hoje e creio que é mesmo hora de pararmos com isso. Eu tenho o alegre objetivo de, primeiro, fazer da minha vida uma boa vida e manter a mim mesma livre de todas as influências de negatividade do mundo. E há muitas pessoas criando uma vida boa como esta. Gente do mundo todo está reconhecendo que é por meio da espiritualidade que se pode alcançar uma vida plena.

- Vivemos tempos um tanto incertos. Podemos acreditar num bom destino para a humanidade?

- Sim, eu acredito que o futuro será bom. Há pessoas buscando uma vida sensata, uma vida simples, e elas servirão de inspiração para os outros, em favor do mundo. E tudo o que é exigido é uma transformação interna, de maneira que possamos ter bons sentimentos, sem nos colocarmos negativamente contra quem quer que seja. Basta que não tenhamos maus sentimentos, que exercitemos a aceitação dos outros, disseminando paz e felicidade.

- É preciso tornar-se um iogue para incorporar essa atitude?

- Não necessariamente. Todos aqueles que, através da observação contínua de si mesmos, e através da meditação, experienciam um relacionamento autêntico com Deus, podem se tornar as estrelas brilhantes que iluminam o mundo.


Eu acredito que se todos seguirmos juntos assim, poderemos criar o céu aqui na Terra. 
Mas, primeiro, teremos de criar o céu em nossas mentes. 
Porque tudo o que acontece neste mundo começa antes no coração dos homens.
 Fonte: Gotas de Sabedoria