sábado, 19 de outubro de 2013

Relação Metafísica da CERVICALGIA



É comum a presença de dor na região do pescoço causada pelo estresse e depressão. Esses estados emocionais refletem-se nos músculos acima dos ombros, causando contrações contínuas. A contratura muscular da cervical pode provocar dor de cabeça, que pode ser acompanhada de tonturas e zumbidos no ouvido.

As causas mais comuns das dores no pescoço são: comprometimento das vértebras, causado por processos de artrose, comprometimentos articulares, que diminuem ou dificultam os movimentos, má postura e processos inflamatórios. Nos casos de hérnia de disco na cervical, a raiz do nervo é pressionada, irradiando a dor para o membro correspondente.

Um dos fatores metafísicos das dores no pescoço é a pessoa não saber lidar com as frustrações geradas pela impossibilidade de construir  na realidade externa o que criou internamente.

O universo racional é muito ativo nas pessoas que sofrem desses ataques súbitos de dores. Elas constituem modelos mentais bem definidos e fazem muitas expectativas sobre as situações ao redor. Tornam-se rígidas para consigo mesmas, consequentemente, exigentes com aqueles que as cercam.

Um comportamento muito frequente nas pessoas que sofrem de cervicalgia é o de assumir responsabilidade demasiada sobre o que acontece ao seu redor. Essa condição metafísica está relacionada a um problema específico dessa região: torcicolo.

Elas permanecem ligadas a tudo o que se passa, não conseguem desligar-se dos acontecimentos, tampouco se despreocupar. Estão sempre pensando no que pode acontecer e como evitar as ocorrências desagradáveis. Geralmente suas hipóteses são ruins. Costumam imaginar o pior, aumentando o grau de preocupação e ansiedade acerca das condições externas.

São pessoas centralizadoras, que adotam uma posição estratégica e querem dar conta de tudo. Com isso, preocupam-se demasiadamente com o andamento das coisas. Dedicam-se ao meio para garantir o melhor resultado. Quando algo sai errado, culpam-se pelos insucessos, que as vezes, são dos outros e não propriamente seus.

Também são muito relutantes  para acatar o novo, não sabem lidar com as situações inusitadas. Preferem que tudo aconteça conforme o previsto, evitando assim as surpresas desagradáveis.
Quando algo foge ao estabelecido, a pessoa se abala e vivencia intensos conflitos emocionais.

Para reverter esses padrões, metafisicamente nocivos para o pescoço, desenvolva a habilidade de interagir com o meio de maneira mais sensorial ou afetiva. Seja menos racional. Não premedite os acontecimentos, tampouco programe todos os seus passos nem o dos outros. Caso os resultados não sejam exatamente como o previsto, saiba lidar com as adversidades, sem se frustrar ou ser relutante.

Renda-se aos mecanismos existenciais e aceite o sincronismo dos acontecimentos. Mesmo que os fatos sejam alheios aos seus anseios, existe algo valioso nas diferenças, aprenda a admirar as adversidades.
Seja menos premeditado e mais espontâneo. Aprenda a delegar aos outros e confiar neles. Isso reduz suas preocupações, minimiza o estresse e evita os males do pescoço, colaborando para o alívio das dores dessa região.

Fonte: Metafísica da Saúde- Valcapelli e Gasparetto




2 comentários:

  1. Ótimo texto Valeria!
    Devemos alertar nossos pacientes sobre essa outra abordagem em relação a patologia e paciente.
    Parabéns pelo trabalho.

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  2. Giuliano, nós como fisioTERAPEUTAS devemos ver o paciente como um todo. O problema no físico é apenas a ponta do Iceberg, e o papel do terapeuta é mostrar pro paciente o que está escondido no seu subconsciente (geralmente emocional e mental) que fez com que ele adoecesse.

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